Deixámos cedo o nosso hostal em Sicuani e rumámos a Puno (lago Titicaca), sempre em estradas de asfalto bem conservado (equivalentes às estradas nacionais). A manhã foi passada percorrendo os cerca de 240km que tínhamos de vencer para chegar ao lago navegável mais alto do mundo (3812m).
Durante a viagem aconteceu o primeiro encontro com a Polícia Rodoviária Peruana, que resultou na primeira “multa”, por falta de faróis ligados durante o dia (obrigatório aqui!), se não fossem os faróis desligados seria outra coisa qualquer. Temos sempre de considerar uma verba no orçamento para esses “encontros”.
Falar destas altitudes sem falar do Suroche (mal da altitude) é incontornável, qualquer movimento de dispêndio de energia implica falta de ar; dores de cabeça; tonturas; etc. Mas nada que nos faça perder a vontade de andar mais e descobrir as paisagens deslumbrantes deste país.
Almoçámos em Puno, depois de levarmos uma das motas à oficina para trocar de bateria que já vinha a dar problemas desde Cusco, problema aparentemente resolvido…
Este é o balanço dos primeiros dois dias a viver entre os 2400m de altitude de Machu Picchu e os 3800 do lago Titicaca, com uma investida sofrida, mas vitoriosa, aos 5000m das Montanhas Coloridas.