Às 7h estávamos na estrada rumo a Nasca numa tirada longa de 400km, havia que andar bem para cumprir este percurso onde não existiam cidades intermédias com interesse.
Assim passámos quase 7h de condução em estradas a beirar o oceano, muitas vezes comprimidas entre o mar e falésias de rochas soltas ou dunas que invadem as rodovias.
O calor do deserto encontra o ar frio do mar criando uma atmosfera de neblina quase permanente na estrada, onde cruzámos e ultrapassámos incontáveis veiculos pesados de todo o tipo de mercadorias.
A estrada Panamericana é uma via determinante na ligação de sul a norte do Peru. A meio da manhã parámos para conviver com um motard pescador de truta, o Carlitos Cappelletti, que estava a deslocar-se para o Chile. Acabámos por participar em filmes e dedicatórias escritas, o homem vinha preparado com tudo o que possam imaginar possível transportar em mota.
Um dia exigente que terminou às 15h com a chegada a Nasca, cidade das linhas e figuras (geoglifos)
Amanhã vamos voar sobre as figuras num Cessna para variar de veiculo.