Bumba na Ciência

Vista panorâmicaPara não variar ontem acordámos cedo para passar um dia no Namibe preparando a nossa viagem de amanhã à Foz do Cunene. O nosso titulo de é mesmo apropriado ao sentimento do grupo “Dá o melhor de ti mesmo…”. Então meus amigos vamos lá ganhar coragem e atravessar o deserto e atingir o extremo sul de Angola, na Foz do Cunene.

“Quem morreu, morreu” não há desculpas com as motos avariadas, vamos em frente com o espiríto de África “atamanca” e segue em frente até ao objectivo final, nem que seja como o alemão desfigurado, de calças e cuecas rotas, de cu ao relento e mais nada!

Os sabores do caranguejo de Moçamedes, a cerveja e o convívio pautaram o dia, estamos muito vivos e prontos para arrancar.


11 thoughts on “Bumba na Ciência

  • 16 de Outubro de 2009 at 9:54
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    Caro PC

    Apesar das dificuldades, todo esta a correr bem.
    Aproveite ao máximo o cheiro do deserto, pois aqui parece que toda a gente anda a chupar limão azedo ao pequeno-almoço.
    Divirtam-se e continuação de boa viagem para todos.

  • 16 de Outubro de 2009 at 10:04
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    O sabor e o cheiro dos petiscos, nomeadamente da cerveja chegou aqui…
    Beijos. Divirtam-se

  • 16 de Outubro de 2009 at 10:41
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    Hummmmm
    Esses caranguejos!!!
    Que maravilha!!

    Boa viagem.
    Bjs

  • 16 de Outubro de 2009 at 10:42
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    Paulo Cunha,
    Não te esqueças das “fotos nativas” que te pedi!!!

    E já dizia o poeta romano Horácio:

    Carpe diem quam minimum credula postero
    “Colhe o dia, confia o mínimo no amanhã”

    Abraço

  • 16 de Outubro de 2009 at 12:21
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    A propósito do “alemão desfigurado” e da expressão “vamos em frente”, lembrei-me de um episódio passado há mais de 20 anos, comigo e com o amigo Alfredo. Vindos das terras do Olimpo, completamente “mijos” da carteira, fizemos uma paragem em Madrid, para apanharmos o “Lusitânia” para Lisboa. Sabendo que tinhamos que pagar uma taxa adicional ao Inter-Rail, para viajar nesse comboio, e já depois de revirarmos os bolsos á procura da “peseta”, decidimos ir falar com o chefe da estação.Explicámos ao senhor a nossa situação, e tal não é o nosso “espanto” com a simpatia do homem…”Si usted quiere viajar tiene que pagar”. Bem…após esta receptividade calorosa, eu e o amigo Alfredo, fomos “reflectir”. Resultado, “vamos embarcar e logo se vê”. Já na plataforma de acesso ao comboio, encontrámos uns “amigos tripeiros”, tesos que nem um carapau, ou seja, na mesma situação.O movimento tomou expressão, já eramos quatro, e entrámos no comboio em grande festa, instalámo-nos num compartimento mais umas miudas inglesas muito simpáticas, e toca de acelerar o ritmo festivo. Não faltava nada…talvez umas luzes tipo “disco” e a coisa seria completa.É claro,no auge da nossa “rave”, apareceu o “pica”.A malta não estava para aturar o homem, a paródia estava mais interessante, mas após várias trocas de “expressões” espanholas, tripeiras e pexitas, o patrão do comboio disse ” en la próxima parada FUERA”. E qual não é o nosso espanto, em Talavera de la Rêna, estávamos na rua, em ambiente carnavalesco…nós dancávamos, cantávamos, e toda a gente daquela carruagem se despedia de nós á janela…o ambiente era contagiante…Bem, após algum reconhecimento da estação, para identificarmos “bancos-cama” para passarmos a noite, deu-nos a fomeca e fomos até a um jardim ali perto, preparar o “jantar”. Eu e o amigo Alfredo, ainda tinhamos um pequeno stock de enlatados, que já não podiamos nem cheirar, os nossos comparsas tripeiros, de repente sacam do petisco, e qual não é o nosso espanto tratava-se de “alfarrôba” que já vinham a comer desde a antiga Jugoslávia. Fizemos a troca, eles completamente alucinados, “limparam” as nossas latas, e nós deliciámo-nos com a alfarrôba. Acreditem, soube-nos que nem um manjar de Caranguejo…mais rijo de trincar.De barriguinha cheia, fomos dormir para a estação…de manhã tinhamos um comboio que parava em todos os apeadeiros até Lisboa.Só para verem o aspecto da malta, quando entrámos na carruajem, as pessoas que lá vinham, espontâneamente deram-nos de comer e beber.Finalmente chegámos á nossa terra…a nossa caminha, um duche bem tirado, a comida da mamâ.Ainda ficámos a dever, para pagar no dia a seguir, a carreira do Covas, Cacilhas-Sesimbra.Sem um tostão, fizémos Atenas-Sesimbra, sempre com uma alegria e disposição de verdadeiros guerreiros, prontos a viver a vida.Fizémo-lo várias vezes, sempre de comboio, até solo asiático…foram momentos fantásticos. Mais de 20 anos depois, o espirito da aventura é imenso, a vontade de conhecer e viver a vida cresceu e tornou-se mais forte.Bem hajas Amigo.

  • 16 de Outubro de 2009 at 23:34
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    Agora é que me tocaram no ponto mais fraco, com essa descrição dos carangueijos de Moçambes, fiquei cheia de água na boca. Será que não dá para mandarem uns quantos aqui pá malta acompanhar com umas n’golas?
    Ao menos tirem umas fotos pa eu lhes tirar as medidas.
    Boa viagem ao Cunene, sei que não vão ter rede, mas estaremos sempre juntos.
    Mantenham-se alerta.
    Beijinhos

  • 17 de Outubro de 2009 at 0:32
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    mkkkkkkkkkkkkk <——–(iste foi a nha gata que escreveu)
    Tó Luis , carangêje ??? sóce ,abre já a boca !!!
    Tó Luis ha 28 atras , ja te vi correr em Badajoz, rua abaixo,
    a fugir dum "camarero"… velhos tempos.
    Atravessar o deserte vai ser même ralacinhe pros nosses pexites, pois eles estao habituados a atravessar o "deserte do Mario Lino", ate vivem la !!!
    Va, arranquem!!!! e "mandem lembranças"

  • 17 de Outubro de 2009 at 3:14
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    amigos, com cerveja e carangueijos o deserto parece o Índico. Bem, é preciso desfrutar o que aparece e nada melhor do que levar a vida com o gozo que ela tem. Para a frente é o caminho.Foça! Um abraço amigo

  • 17 de Outubro de 2009 at 17:48
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    O capim não foi plantado

    nem tratado,
    e cresceu. É força,
    tudo força que vem da força da terra.

    Mas o capim está a arder
    e a força que vem da terra
    com a pujança da queimada
    parece desaparecer.
    Mas não! Basta a primeira chuvada
    para o capim reviver.

    AMIGOS APROVEITEM A ENERGIA QUE ESSA TERRA DÁ, TÃO GENEROSAMENTE!

  • 18 de Outubro de 2009 at 12:37
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    A porta aberta,
    o Sol que entra,
    a brisa que passa,
    a luz que te ofusca,
    pra lá está o deserto,
    pôes os pés na areia,
    quente,
    caminhas nela,
    macia,
    suave como o vento,
    ohas o fim dela,
    e não o vês realmente,
    fecha a porta,
    atrás de ti,
    a tua sombra fica,
    vai-te,
    e olha em frente,
    não te distraias,
    sente!

  • 18 de Outubro de 2009 at 13:13
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    Olá Amigos!
    Espero que continuem a divertir-se por terras africanas.
    Amigo Alfredo sempre achei que estavas mais adaptado às quatro rodas,lembro-me bem das nossas aventuras com as bicicletas nos acampamentos…
    Tó Luis, ao fim de tanto tempo, é bom encontrar-te por aqui…
    Saudades e até breve!!!

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