Glaciar Pastoruri

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Saímos de Huaraz, que é a cidade que serve de base às explorações da Cordilheira Branca, e rumámos ao lado sul da cordilheira, mais concretamente ao Glaciar Pastoruri, no total de 71km, metade dos quais fora de estrada. Fomos dos primeiros visitantes a chegar ao início do percurso pedonal que nos leva por uma trilha de 2,5km até ao Glaciar que está a 5.240m de altitude. Se alguém ainda tem dúvidas dos efeitos do aquecimento global tenham a certeza que está a acontecer todos os dias no derretimento dos glaciares. Daquilo que pudémos observar no local, cerca de 200m de extensão com altura média de 30m de glaciar derreteram em 04 anos!! Formaram-se lagoas de águas puras e aumentaram os caudais dos rios que descem as montanhas, mas desaparecem os glaciares.

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Laguna 69

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Dia de explorar o percurso até à Laguna 69. Saímos bem cedo de Yungay no Jeep para chegar ao ponto de partida para um percurso a pé até aos 4.604m de altitude onde fica uma das centenas de lagoas que existem no parque Huascarán e que resultam de escorrências dos glaciares dos picos nevados das inúmeras montanhas que compõem o parque.
A subida faz-se em 7,5km de trilhos ora rochosos, ora de terra sempre húmidas e de vegetação abundante.
Na subida a falta de ar é muitas vezes atenuada pela paisagem circundante que nos ajuda a ultrapassar cada metro de caminho, empurrando-nos montanha acima até ao lago de cor azul turquesa, perto dos glaciares que a abastecem.

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Canon del Pato

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Saímos de Yanama com destino a Yungay dentro do Parque Huascarán. Mais um dia fora de estrada atravessando o parque, paisagens deslumbrantes, quedas de água alimentadas pelos picos nevados que ladeiam a cada descida e cada subida, os troços têm muita pedra e os habituais ganchos a 180º, em tantas andanças o Jeep acabou por chegar ao sopé da montanha com um furo, que tivemos de resolver rapidamente com a ajuda dos companheiros que, na ausência do nosso parceiro de expedições, o Paulinho, tiveram de alinhar o mano Helder, Diogo e Pedro.

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Pinga Azeite

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Noite bem dormida em Huaraz para sairmos frescos para abordar a entrada no parque de Huascarán. Todas as energias são necessárias para subir as montanhas da cordilheira branca e essas energias também vamos recebendo da natureza maravilhosa que nos rodeia.
Entrámos no parque por volta das 11h, tomámos um mate de coca, e aí fomos nós por asfalto e trilhos fora de estrada à descoberta de cada pedaço de natureza, dos vales verdejantes aos cumes de neve glaciar.

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Apesar dos obstáculos, chegámos a Huaraz – 340km em 13h

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Saimos para Huaraz, cidade situada na Cordilheira Branca a cerca de 340 km de Huánuco. Para começar o dia e como alerta para o que viria depois, deparámo-nos com um bloqueio de estrada dos Tuk-tuk da cidade de Huánuco que protestavam não sabemos de quê, o certo é que conseguimos uma via para contornar enquanto ainda se organizavam para fechar a saída da cidade.
A estrada que nos levaria a Huaraz é uma nacional, contudo não tinha asfalto e era muito estreita e sinuosa, com poucos kms rodados parámos de novo porque um semireboque carregando uma giratória não coube numa ponte e então ninguém passava enquanto a máquina giratória não desceu do camião para levantar a galera e retirar o camião da ponte… uff, lá passámos. Mais uns kms rodados e lá parou tudo de novo, desta vez obras na via mantinham-na encerrada só abrindo 1 hora 4 vezes ao dia!!!

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Dos 5 aos 30 graus

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Saímos de Huancayo ás 8h rumo a Huanaco, o mais próximo possível da Cordilheira Branca. Para nossa surpresa, nestas regiões centrais do Peru, os primeiros dias de Maio têm muitas festas alusivas a Nossa Senhora de Fátima.
No percurso observámos em várias localidades os habitantes com vestes e rituais que nos fizeram lembrar a nossa festa das Chagas.

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Futebol de montanha

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O dia do trabalhador começou às 8h com a saída de Ayacucho rumo a Huancayo.
O Peru são montanhas sem fim e desse modo é incontornável fazer uma tirada sem subir e descer muito. Foi o caso do dia de hoje com cerca de 310km em que 90% foram de estradas asfaltadas de dois sentidos mas com largura para só um carro, apertadinho quando nos cruzamos com outros veículos.

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Pisco – Ayacucho

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Às 7h30 deixámos Pisco e a costa do pacifico para nos deslocarmos de novo para as montanhas, mais concretamente para a cidade de Ayacucho.
De novo a subir muito, do nível do mar, para altitudes que chegaram aos 4.746m. Estradas em bom estado geral, menos trânsito que a Panamericana de ontem, montanhas com cores de tons amarelos a cinza lindas!
Vegetação mais abundante e a chuva a marcar presença no percurso.

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As linhas… de Nazca

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Hoje de manhã trocámos as nossas máquinas por um Cessna bem encolhido para observarmos do ar as linhas de Nazca. Não necessitámos de usar o saquinho de plástico do avião, mas não faltou muito, nos 40 minutos que durou a visualização aérea. Só após o sobrevoo conseguimos tomar o pequeno almoço e então pegar nas motos e “zarpar”. Não sem antes passarmos na oficina Honda para ajustes de rotina. Afinal já lá vão 1800km.

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Pescador de Trutas na Panamericana

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Às 7h estávamos na estrada rumo a Nasca numa tirada longa de 400km, havia que andar bem para cumprir este percurso onde não existiam cidades intermédias com interesse.
Assim passámos quase 7h de condução em estradas a beirar o oceano, muitas vezes comprimidas entre o mar e falésias de rochas soltas ou dunas que invadem as rodovias.
O calor do deserto encontra o ar frio do mar criando uma atmosfera de neblina quase permanente na estrada, onde cruzámos e ultrapassámos incontáveis veiculos pesados de todo o tipo de mercadorias.

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