Um Cheirinho a Deserto

Porto Mineiro do NamibeCom as nossas motas em melhor forma, saímos do Lubango às 8:30h com Rumo ao Namibe, a cerca de 190Km. No inicio da tirada descemos a Serra da Leba, obra espectacular da Engenharia Rodoviária Portuguesa, que nos transporta dos cerca de 1.800m de altitude para os 440m, em pouco mais de 30Kms de estrada, serpenteando as íngremes encostas. A paisagem a partir do sopé na serra muda rapidamente, do planalto mais verdejante passamos para as planícies mais desérticas e agrestes, mas ainda assim de uma beleza impar.

Ponte para o TombuaChegamos à cidade do Namibe por volta das 12h fizemos um pequeno giro de reconhecimento e apontamos o GPS para a cidade do Tombua (Ex-Porto Alexandre), a 93Km a Sul de Namibe, A estrada Namibe-Tombua é constituída por uma sucessão de rectas de bom pavimento em plena antecâmara do deserto do Namibe, o que nos deixou com um cheirinho a deserto que mexeu com o grupo, ao ponto de muito possivelmente a noite de hoje trazer algumas ideias de uma possível deslocação ainda mais para Sul, penetrando no deserto do Namibe e no parque natural do Iona com o objectivo focado no extremo Sul do Pais, a Foz do Cunene. Estrada Tombua para NamibeO dia concluiu-se com o regresso do Tombua para o Namibe, onde fomos recebidos de forma calorosa e hospitaleira por uma família Sesimbrense aqui radicada, o Sr. Armindo José e a Dª Nelinha proporcionando-nos alojamento, agradáveis refeições e convívio.


8 thoughts on “Um Cheirinho a Deserto

  • 14 de Outubro de 2009 at 23:29
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    Actualizando:tenham cuidado com os maus caminhos e os animais ferozes… Beijo. Até amanhã Cel

  • 15 de Outubro de 2009 at 0:11
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    Ao pe desses pexites tão bem acompanhados e advinho que bem alimentados , ja nao comem a ração de combate !!!!
    Se lerem isto antes de partirem , deixem um pouco do vosso carinho a essa familia e digam que fomos nós que enviamos !!
    Tejá

  • 15 de Outubro de 2009 at 10:07
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    Viva, perante tal descrição … requerem-se fotos 🙂
    Abraço!

  • 15 de Outubro de 2009 at 18:00
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    Após alguns “precauços” em determinados dias, logo aparece um verdadeiro amigo, e logo de Sesimbra!!! Só faltava o “salmonete”!!!!

    Eu não te digo “cuidado com o Leão”, porque esse não faz mal a ninguém!!!!

    Mas cuidado com o “Olha o Corcodilo!!!!”

    “Força ai na maionesse”……

    Um grande abraço

  • 15 de Outubro de 2009 at 19:17
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    Quando me falam em “pexitos” á mesa, mesmo sendo no Namibe, só penso em “Chaputa Frita com Arroz de Tomate”…ai que Saudades…

  • 15 de Outubro de 2009 at 20:05
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    “Chaputa frita com arroz de tomate”, isso era uma miragem,… pó e pedra com fartura 🙂
    Força aí pessoal, estamos todos a torcer por vocês, já se fazem reuniões no Grande “BLACK COFEE” com o Marinho a ler o Blog pá esplanada

  • 15 de Outubro de 2009 at 21:59
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    Força Amigo!!
    Já estou com imensas saudades.
    No 31 não existem avarias é sempre a andar de mota!!!

    Abraço para todos e continuação de uma viagem louca de experiências.

  • 15 de Outubro de 2009 at 22:37
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    Ist´é que tá aqui uma ceita, ã???
    Não há terra como a nossa! ainda dizem que a terra é bonita, as pessoas é que não prestam… Então que me dizem deste movimento? É ou não é bonito?
    -ver os nossos queridos amigos lá fora, a ser acompanhados pelos seus conterrâneos «pexitos», a torcer pelo bom sucesso da sua expedição?
    -ter «pexitos» em Cabo-verde a acompanhar, encorajar e dar força?
    – Ter «pexitos» a recebê-los na sua casa, no Namib, dando-lhes abrigo, boa comida e até, lavar-lhes as roupas?
    -Ter pexitos que para lá viajaram, para os receber, na passagem por Benguela, também com boa comidinha, e um aconchego de lar?
    -Ter lá «pexitos» de alerta, prontos a ir até onde fosse preciso, caso fosse necessário?
    -E viva quem?…
    -«VIVAM OS PEXITOS»!
    -Bora lá pessoal, Não tarda é carnaval.

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