Na 6ªf saímos do Namibe às 05:30 para uma longa deslocação de 350 Kms até á Foz do Cunene, nem as 11 horas seguidas de trilhos nos tiraram a energia para atingirmos o objectivo. Conseguimos chegar ás 16 horas e procurámos um espaço para montar acampanhemto, o que veio a a suceder numa ruina de uma antiga bomba de bombagem de água do Rio Cunene que abastecia a Baia dos Tigres, o local fica junto ao rio, pelo que aproveitamos a oportunidade para o tomar um banho, mas sem a companhia dos Jacarés que não notaram a nossa presença.
O jantar foi preparado improvisado, estava óptimo mas o mais importante para o grupo foi, a sensação de chegara ao local unicamente belo e simultaneamente inóspito e deserto de pessoas, só ali permanecem 4 guardas de fronteira. Estamos a relatar-vos esta magnifica esperiência à luz de uma lanterna, com as mãos ainda tremulas do esforço despendido na rudeza dos trilhos que encontramos, pelo que pedimos que compreendam o curto texto que vos enviamos, quando comparado com a grande sensação de estarmos neste local.