Em período de retemperar energias para a próxima expedição, a “Menina da Lua”, partiu desta vez para uma curta viagem de três dias, percorrendo o Alentejo e Algarve, mas com a dupla vertente, não só de rolar estrada fora em busca de novas terras, como de iniciar a sua primeira rota gastronómica, que foi denominada de “rota tasca a tasca”.
Além dos habituais participantes, juntaram-se ao grupo dois novos elementos. Entenderam numa das paragens, sempre na companhia de louras fresquinhas, deixar de lado os seus nomes próprios e passar a uma identificação fictícia.
Assim tivemos como participantes, o macaco e homem do leme, o molhado, o sabão, o trocas, o navalheira e homem da vaca, e o puto.
1º dia
A viagem teve início no passado dia de Portugal, pelas 7 horas da manhã, com partida, da Maçã, primeira paragem em Vendas Novas, Casa das Bifanas, onde se deu a primeira trinca, com um 5 +1, e onde foi atribuído a navalheira a posse da vaca, ( bolsa onde todos vão colocando dinheiro e de onde se pagam todas as despesas comuns, procedimento comum no grupo desde sempre ). Prosseguiu em direcção a Mora, onde por volta das 10 horas se voltou a novo 5 + 1. O calor apertava, a viagem prosseguiu, e sem se perceber, eis que se dá a primeira fuga do molhado, mais à frente entendemos, estava a bater umas fotos.
A próxima paragem e última antes do Almoço, foi em Santo Aleixo, onde se repetiu um 5 +1, aqui molhado não estava bem e deixou cair a sua moto, quando parado, ainda que tenha atribuído a culpa a Trocas. Ainda não sabíamos bem onde ir almoçar, mas entre opiniões, decidimos pela Adega Velha em Mourão, de imediato, puto, muito assíduo em todo o Alentejo, tratou de marcar a mesa, para logo que chegássemos, tudo estivesse preparado para o primeiro repasto.
Antes, mais precisamente em Borba, molhado desafiou a atenção de macaco, e como habitual, o resultado foi o engano e a consequente volta atrás. Percorridos mais umas dezenas de quilómetros e já com água na boca, chegámos à Adega Velha, onde, e como todos os clientes, assistimos a uma típica recepção, pelo engenheiro, (proprietário da Adega Velha), e seus conterrâneos, com uns branquinhos e uma cantiguinhas.
Cansados, nada nos sabia melhor, optámos pela sopa de cação, perdiz estufada e um cozido de grão, inevitavelmente regados pelo branco, tinto, louras e a finalizar aguardentes. Assim assinalámos a nossa primeira tasca
Adega Velha – Mourão
Após o almoço, e já com a pressão do tempo para chegarmos a Mértola cedo, onde iríamos pernoitar e onde nos esperava uma refeição caseira, que mais à frente se descreverá, percorremos mais umas boas dezenas de quilómetros, mas pelo caminho, não podíamos deixar de parar na tasca com a melhor imperial do país, o Lebrinha em Serpa, onde se fez um 6, acompanhado de torresmos. Bebidas as famosas imperiais, seguimos em direcção a Mértola onde chegámos por voltas das 19 horas, depois de umas estupendas curvas.
Aí, jantámos uma chanfana e um cabrito no forno, acompanhado de variados vinhos da região, pratos elaborados, por um Chef que um dia vai ser conhecido no mundo da culinária. Após o repasto fomos conhecer a noite de Mértola, onde se deu um pequeno acidente, macaco agrediu navalheira, apenas por este ser curioso. Cansados, foram dormir para cedo partir, mas ansiosos por um prémio, macaco e puto acompanhados pelo chef ainda foram em busca de uma presa que não apareceu.
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